O Instituto Biapó e o Museu Casa de Cora Coralina realizaram mais uma edição da ação cultural Goiás Cidade Musical, no dia 16 de julho (sábado), na cidade de Goiás. A programação teve início a partir das 22 horas, no Instituto Biapó, com a série Diálogos Musicais. Com curadoria da pianista Andréa Teixeira, o evento trouxe à cena o cantor lírico Adriano Pinheiro em uma apresentação cujo repertório foi composto de árias de óperas e músicas brasileiras.
Trajetória do cantor lírico
O goiano Adriano Pinheiro é tenor lírico, graduado na Universidade Federal de Goiás (UFG) e mestre em Música pela Universidade Estadual Paulista (Unesp). Sob a orientação do professor Neil Rosenshein, concluiu o Professional Studies in Voice da Manhattan School of Music, de Nova York, onde trabalhou como professor de canto no programa MSM Sunday. Sua atuação abrange igualmente a ópera, a música de concerto e a música de câmara. Possui experiência em regência de coral, direção cênica e produção de espetáculos culturais. Apresentou-se em Roma e Napoli como solista do grupo Brasilessentia. Em Paris, esteve no Petit Palais como solista do Ensemble Vox Brasiliensis. Atuou como solista nas obras “Magnificat” (Monteverdi), “O Messias” (Handel), “A Criação” (Haydn), “Requiem” (Mozart), e tantas outras.
O cantor lírico se apresentou junto a várias orquestras, sob a regência de renomados maestros, ministrou masterclass de canto no Instituto Universitário Nacional de Arte (IUNA), em Buenos Aires, e na Faculdade Nacional de Cuyo, em Mendoza, Argentina, e na Accademia Internazionale di Musica de Roma, na Itália, durante os anos de 2009 e 2010. Em 2011, fez o concerto Coração Brasileiro, no Palácio Foz, de Lisboa, Portugal; em 2012 foi professor do 8º Barcelona Festival of Song e cantou nos palcos dos Estados Unidos, da Espanha, Itália e Grécia. Em 2015, exibiu o ciclo para quarteto, piano e tenor, “On Wenlock Edge” (Vaughan Williams), no Teatro Santa Isabel, onde dirigiu a opereta “A Noiva do Condutor”. Dirigiu, ainda, a Ópera Gianni Schicchi (Puccini), no Teatro Alcalá, e parte do Festival de Ópera de Oaxaca, no México, onde também atuou como docente.
De 2012 a 2017 foi professor de canto da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), quando criou e coordenou o Programa Ópera Studio da UFPE. Também dirigiu o I Festival Internacional de Canto e o I Concurso Internacional de Canto de Goiânia. Atualmente, é professor na Escola de Música e Artes Cênicas (EMAC) da UFG e doutorando na Universidade de Aveiro, Portugal.